Aprendizagem à distância na Educação Infantil

Jogos de adivinhação com meias, jogo de memória usando pares de sapato. Pintura com tinta natural de temperos, “pincel” de cotonete, escova de dente velha ou pregador com algodão e "cavalete” de caixa de papelão dobrada ao meio. Essas foram algumas brincadeiras sugeridas pelas educadoras de G1 a G3 para os pequenos fazerem juntos com os pais, em suas casas. Vídeos com as professoras cantando músicas da rotina e lendo histórias já conhecidas pelas turmas também estão ajudando a encurtar as distâncias. O objetivo principal, neste momento em que estamos todos no casulo prestes a viver uma grande transformação mundial que ainda não conseguimos mensurar qual será, o mais importante é que as crianças permaneçam saudáveis e seguras e que se mantenham vinculadas aos professores e amigos. Que continuem se sentindo parte integrante e importante de um grupo. Para que isso aconteça, é imprescindível um olhar também para os pais: cuidar para que eles se sintam capazes de realizar as propostas com os filhos, que elas façam sentido dentro do contexto de cada família e que também fortaleçam a relação entre pais e filhos. “Estamos a fazer algo novo: criar uma comunidade virtual de aprendizagem formada por educadores e famílias. O desafio é ainda maior se pensar que estamos falando de crianças na primeiríssima infância, que ainda não se relacionam muito com as telas. Para esta comunidade se fortalecer, vai precisar ser construída com base em muita troca”, acredita a coordenadora da Educação Infantil de G1 a G3, Ana Figueira.

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